

Feminino:corpo-território
O corpo como primeiro território experimental de dor e prazer é base material e crítica da existência humana. Templo do desejo e do sonho, das formas sagradas e intenções, é também performance de resistência ao moralismo esterilizante de nosso tempo.
As mulheres riscaram o chão e retornaram à terra, remodelaram o barro para então ressignificar universos simbólicos, materializados no corpo através do gesto e do movimento.
Nesse sentido, o feminino extrapola gêneros e códigos sociais cristalizados, revela-se como repertório sensível nos mais diferentes corpos.
A mostra reúne artistas que problematizam o corpo como território de práticas múltiplas e apresentam reflexões sobre a particularidade de cada ser cuja atitude feminina aflora. Conceitos relativos à identidade, política, contemplação e elementos naturais se encontram gritando urgências.
Marina Miguens